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Desequilíbrio e falta de aval do Tesouro fizeram bancos negar renegociações de empréstimos

Prefeito Silvio Mendes foi à Brasília nesta semana tentar negociar novas condições para pagamento de empréstimos, mas não conseguiu.

Silvio Mendes (Foto: Andressa Martins/DitoIsto)

O prefeito de Teresina Silvio Mendes voltou de Brasília sem alcançar o objetivo que o levou a fazer a viagem. Com dívidas da prefeitura que passam dos R$ 3 bilhões, o gestor viajou para a capital federal na tentativa de conseguir renegociar empréstimos com o Banco do Brasil e com a Caixa Econômica Federal. Os empréstimos representam parte significativa da dívida.

Silvio teve audiências na terça-feira (20) com o presidente da Caixa e com a direção do Banco do Brasil, contudo, as coisas não evoluíram. As instituições bancárias informaram a ele a impossibilidade de renegociar os termos das operações de crédito.

Ao DitoIsto, o prefeito explicou nesta quinta-feira (22) as duas razões principais para a negativa. A primeira delas é o desequilíbrio financeiro da Prefeitura e a constatação da falta de capacidade de pagamento. Com esse cenário, os bancos não aceitam renegociar.

Outra razão é a falta de aval de Tesouro, que hoje classifica como "baixa" a capacidade da Prefeitura de Teresina de pagar dívidas. Sem esse aval, as instituições bancárias, que são públicas, ficam impossibilitadas de renegociar e apresentar condições de pagamento mais vantajosas.

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