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Governo do Piauí se nega a fornecer informações relacionadas a empréstimos

Reportagem solicitou respostas via Lei de Acesso à Informação (LAI), mas gestão de Rafael Fonteles ignorou.

Rafael Fonteles (Foto: Regis Falcão/Alepi)

Empréstimos tomados por governos são pagos com dinheiro do cidadão, ou seja, com os impostos arrancados dos contribuintes. Logo, o cidadão tem direito de saber informações sobre esse tipo de operação de crédito. Qual a taxa de juros? Em quantas parcelas será pago? Até que ano o município ou estado pagará pelo empréstimo? Quanto por mês o estado gasta com parcelas de empréstimos ainda não quitados?

Apesar de essas e outras serem perguntas básicas, o Governo do Piauí se nega a fornecê-las. Nos últimos anos, mais de uma dezena de empréstimos (milionários e bilionários) foram tomados pela gestão estadual, prática bastante corriqueira nos governos de Wellington Dias e Rafael Fonteles, ambos do PT. Tem até empréstimo para pagar empréstimo.

A reportagem do portal DitoIsto fez solicitações de respostas junto ao Governo do Estado, inclusive via Lei de Acesso à Informação (LAI), mecanismo que, por força de lei, deveria garantir que órgãos do poder público forneçam as informações a qualquer cidadão e à imprensa. Mesmo assim, a gestão do governador Rafael Fonteles ignorou os pedidos.

Na Assembleia, maioria dos deputados aprova, sem questionamentos, todos os pedidos de empréstimos enviados pelo governador

O primeiro pedido de informação foi feito por e-mail encaminhado para a Coordenadoria de Comunicação Social do Piauí (Ccom), no dia 5 de maio. Basicamente, a reportagem do DitoIsto solicitou respostas para os seguintes questionamentos:

Sem nenhuma resposta, a reportagem insistiu no pedido, agora via Lei de Acesso à Informação. A solicitação foi feita no dia 13 de maio e, pela plataforma, o governo estadual tinha 20 dias para enviar respostas, prazo esgotado no dia 3 deste mês. Novamente, a gestão ignorou.

Bastante criticado pelo excesso de empréstimos - os últimos na casa dos bilhões - o governo do Piauí não parece muito preocupado com quem, de fato, paga a conta. A crítica poderia ser pelo menos amenizada se houvesse respostas e esclarecimentos ao povo, mas nem isso a gestão oferece.

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