A oposição protocolou na tarde desta segunda-feira (12) o requerimento de criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar o escândalo de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A coleta de apoios foi encabeçada pela deputada Coronel Fernanda (PL-MT) e pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
Ao todo, o pedido contou com assinaturas de 259 parlamentares, sendo 223 deputados federais e 36 senadores, bem a mais do que o mínimo necessário. Para que possa ser protocolado, o pedido deve ter assinaturas de, no mínimo, 27 senadores e 171 deputados. O Palácio do Planalto ainda trabalha contra a instalação da CPMI.
Do estado do Piauí, apenas o deputado federal Castro Neto (PSD) e o senador Ciro Nogueira (Progressistas) assinaram o requerimento. Castro Neto é aliado do governo Lula (PT), mas tem afirmado publicamente que a corrupção no INSS precisa ser severamente investigada e os culpados punidos exemplarmente.
Curiosidade
Há um fato curioso em relação ao apoio de Ciro Nogueira e Castro Neto à CPI do INSS.
Enquanto Ciro assinou o pedido de criação da CPI, deputados federais do Progressistas no Piauí, aliados do senador, não assinaram. Por outro lado, enquanto Castro Neto assinou a CPI e defendeu publicamente investigação profunda sobre o caso, seu pai, o senador Marcelo Castro (MDB), não assinou o documento.
